domingo, 30 de outubro de 2011
sábado, 22 de outubro de 2011
El arte en la vida de Frida Kahlo
"Nada vale más que la risa... Es fuerza viva y abandonarse ser... ligero. La tragedia es de lo más ridículo que tiene "el hombre" pero estoy segura de que los animales, aunque "sufren", no exhiben su "pena" en "teatros" abiertos ni cerrados" (los hogares). Y su dolor es más cierto que cualquier imagen que pueda cada hombre representar... dolorosa!"
Nombre del personaje: Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón
Fecha de nacimiento: 6 de julio de 1907
Fecha de fallecimiento: 13 de julio de 1954
Origen: Coyoacán, Distrito Federal
Actividad: Pintora
Época: Contemporánea
Pintora mexicana que realizó principalmente autorretratos, en los que utilizaba una fantasía y un estilo inspirados en el arte popular de su país. Hija del fotógrafo judio alemán Guillermo Kahlo, Frida nació en Coyoacán, en el sur de Ciudad de México. A los 13 años sufre de un ataque de poliomielitis que le afecta la pierna derecha. A los 16 años, cuando era estudiante en la Escuela Nacional Preparatoria de esta ciudad, resultó gravemente herida en un accidente de camión y comenzó a pintar durante su recuperación. Tres años más tarde le llevó a Diego Rivera algunos de sus primeros cuadros para que los viera y éste la animó a continuar pintando. En 1929 se casaron. Influida por la obra de su marido, adoptó el empleo de zonas de color amplias y sencillas plasmadas en un estilo deliberadamente ingenuo. A pesar de todo Frida nunca dejó de ser una mujer seductora tanto para los hombre como para las mujeres.
Expresa la desintegración de su cuerpo y el terrible sufrimiento que padeció en obras como “La columna rota”, en la que aparece con un aparato ortopédico de metal y con el cuerpo abierto mostrando una columna rota en lugar de la columna vertebral. Su dolor ante la imposibilidad de tener hijos “Lo plasma en Hospital Henry Ford”, en la que se ve a un bebé y varios objetos, como un hueso pélvico y una máquina, diseminados alrededor de una cama de hospital donde yace mientras sufre un aborto y otras.
En abril de 1953 expuso por primera vez en la galería de Arte Contemporáneo de Ciudad de México. Un año después murió. El matrimonio Kahlo-Rivera fue miembro del Partido Comunista Mexicano. El día de su entierro, el féretro de Frida fue cubierto con la bandera del partido, un hecho que fue muy criticado por toda la prensa nacional. Su casa de Coyoacán fue transformada en Museo y lleva su nombre. Pero Frida siempre dijo que su mayor accidente no fue aquél que le dejó enferma, sino Diego Rivera.
Lectura de obra del arte
1) ¿Cuál es el sentimiento que el obra de arte refleje en usted?
2) ¿Cuál es la expresión de la rostro de la persona retratada?
3) ¿La mujer retratada es joven y con quien ella se parece?
4) ¿Cómo es el cuerpo de la mujer, los pechos la cintura...?
5) ¿Lo qué hay en medio de su cuerpo que le segura la cabeza?
6) ¿Sé esto aparato fue retirado del cuerpo de la mujer podrá sustentarse?
7) ¿En está obra hay alguna cosa semejante con la vida de la pintora? ¿Lo que?
8) ¿Lo que hay atrás de la pintura de la mujer?
9) ¿Lo que esto representa?
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
AS MULTIFACES DO ROMANTISMO
1 TEMA DA PROPOSTA
As multifaces do Romantismo Brasileiro
2 OBJETIVOS
· Conhecer e relacionar as características das obras românticas ao contexto histórico de sua produção;
· Reconhecer nas obras estudadas o índio (Gonçalves Dias) e o negro (Castro Alves) na sua concepção nativa, bem como perceber a sua importância acerca da formação da consciência nacional a partir da valorização;
· Posicionar-se acerca de valores, ideologias e propostas estéticas representadas nas obras literárias românticas;
· Analisar representações da vida social brasileira;
· Integrar as mídias e tecnologias na construção do conhecimento;
3 JUSTIFICATIVA
Vivemos em uma sociedade plural e democrática, sendo assim precisamos respeitar os diferentes grupos e culturas que a constituem. O estudo da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena pretende sanar esta lacuna nos sistemas educacionais brasileiros. A Lei 11.645 incluiu no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática que vem sendo trabalhada desde o “Dia Internacional de luta pela eliminação da Discriminação racial”, sendo assim buscando desenvolver um projeto embasado na realidade da escola onde o mesmo será aplicado escolheu-se como temática “As multifaces do Romantismo”, visando trabalhar o índio e o negro na visão de Gonçalves Dias e Castro Alves, bem como todo o período histórico e as características românticas.
Todos os nossos passos no campo docente visam a busca pelo conhecimento de acordo com Moran (2007, p.8):
Conhecimento é o processo de percepção, decodificação, compreensão e incorporação de algumas informações, que se tornam significativas para cada um de nós. O que é conhecer? Conhecer é relacionar, integrar, contextualizar, fazer nosso o que vem de fora. Conhecer é saber, é desvendar, é ir além da superfície, do previsível, da exterioridade. Conhecer é aprofundar os níveis de descoberta, é penetrar mais fundo nas coisas, na realidade, no nosso interior. Sabedoria é o conhecimento percebido dentro de um contexto ético, o conhecimento de quem assume a honestidade intelectual, emocional e de comportamento como atitude fundamental. É um conhecimento que transforma, não só que se acumula. Conhecer é conseguir chegar ao nível da sabedoria, da integração total, da percepção da grande síntese, que se consegue ao comunicar-se com uma nova visão do mundo, das pessoas e com o mergulho profundo no nosso eu.
A incorporação do uso das tecnologias e mídias que são partes essenciais para essa busca constante já que “a motivação dos alunos aumenta significativamente quando realizam pesquisas, onde se possam expressar em formato e códigos mais próximos da sua sensibilidade” (MORAN, 2005), ou seja, ao utilizar esses recursos o aluno observa a sua aprendizagem sob uma nova perspectiva tornando-se partícipe ativo no processo da busca pelo conhecimento.
Segundo Paulo Freire (2005), a educação por si não transforma o mundo, no entanto ela pode modificar pessoas, e por conseqüências essas transformam o mundo. Os educandos e educadores necessitam estar integrados as novas tecnologias de comunicação de modo eficiente e crítico.
Para Moran (2001), ensinar e aprender são desafios que se apresentam a nós em todas as épocas e principalmente agora em que estamos vivendo em plena era da informação onde a mídia e a internet ocupam um espaço significativo na sociedade.
4 PÚBLICO A SER ENVOLVIDO
O público envolvido no projeto será a turma do 2º Ano do Ensino Médio do turno da manhã, a mesma é composta por 34 alunos. A turma é heterogênea, muitos alunos residem no interior do município.
5 MÍDIAS E TECNOLOGIAS A SEREM UTILIZADAS
TV e DVD;
Datashow;
Computador e Internet;
Aparelho de som;
Imagens;
6 PROPOSTA PRELIMINAR DAS ETAPAS/AÇÕES A SEREM REALIZADAS
Primeira etapa: Ouvir a música “Romantismo” de Roginei Paiva da Silva e Juninho Carvalho; Através da música elencar as características e as gerações românticas, bem como seus autores;
Romantismo
(Letra: Roginei Paiva da Silva e Música: Juninho Carvalho)
Excesso de sofrimento
Mulher fenomenal
O herói sempre presente
Romantismo é legal
Excesso de sofrimento
Mulher fenomenal
O herói sempre presente
Romantismo é legal
A morte serve de fuga
Se renuncio a viver
A natureza é cúmplice
Por amor posso morrer
Se renuncio a viver
A natureza é cúmplice
Por amor posso morrer
Poeta romântico espelha
Excesso do "eu" nos poemas
Criando com liberdade
Romantismo em vários temas
Excesso do "eu" nos poemas
Criando com liberdade
Romantismo em vários temas
Três gerações encontramos
Na poesia do Romantismo
Nacionalista; Ultra-Romântica
Por fim o condoreirismo
Na poesia do Romantismo
Nacionalista; Ultra-Romântica
Por fim o condoreirismo
Gonçalves Dias retrata
O índio e nacionalismo
"Minha terra tem palmeiras...."
Nunca me esqueço disso
O índio e nacionalismo
"Minha terra tem palmeiras...."
Nunca me esqueço disso
Refrão
Álvares de Azevedo é sofrido
A morte ele procurou
Levado pelo mal-do-século
"Foi poeta - sonhou - e amou"
Álvares de Azevedo é sofrido
A morte ele procurou
Levado pelo mal-do-século
"Foi poeta - sonhou - e amou"
Castro Alves é condoreiro,
Sua poesia é social
Dos escravos revela dramas
Descreve a mulher sensual
Sua poesia é social
Dos escravos revela dramas
Descreve a mulher sensual
Navio Negreiro é sua marca
De eloqüência e vibração
Espumas Flutuantes cultiva
Mulher, natureza e nação
Refrão
A Moreninha é um romance
De aspecto urbano
Do conhecido Macedo
Que açucara o cotidiano
De eloqüência e vibração
Espumas Flutuantes cultiva
Mulher, natureza e nação
Refrão
A Moreninha é um romance
De aspecto urbano
Do conhecido Macedo
Que açucara o cotidiano
A virgem dos lábios de mel
É a Iracema de Alencar
Deflorada por Martim
América vem simbolizar
É a Iracema de Alencar
Deflorada por Martim
América vem simbolizar
Do Manuel de Almeida,
No Sargento de Milícias
Leonardo é o primeiro anti-herói
E se enrola com a polícia
No Sargento de Milícias
Leonardo é o primeiro anti-herói
E se enrola com a polícia
Segunda Etapa: Buscar complemento sobre características, as gerações e os autores do Romantismo em Pesquisa na Internet para produção de paródia;
Sites: http://educacao.uol.com.br/literatura e http://pt.wikipedia.org/wiki/Romantismo;
Terceira etapa: Ilustração do contexto histórico; O Romantismo teve seu início com a Obra “Suspiros poéticos e saudade” de Gonçalves de Magalhães, publicado em 1836.
“Independência ou morte[1]” de Pedro Américo (1888)
A pintura recebe do artista um tratamento épico, próprio da tradição romântica, buscando contribuir para a criação de uma consciência nacional.
“A abolição da escravatura”[2] quadro de Auguste François Biard (1798-1882).
Quarta etapa: Abordando a primeira fase romântica os alunos pesquisarão sobre a biografia de Gonçalves Dias[3](sugestão de site, mas podem pesquisar em outros), nosso maior indianista romântico, que possuía sangue indígena (filho de uma guajajara com um português). Em grupos os alunos efetuaram a leitura dos poemas “O Canto do Guerreiro[4]”, “Canção do Tamoio” e “I Juca Pirama”; em seguida apresentaram (cartaz, Datashow, quadro, etc...) as interpretações feitas acerca do índio observando os seguintes pontos:
a) Como o índio é retratado no texto de Gonçalves Dias?
b) Que elementos reforçam a imagem do índio como bravo, bom, belo, honrado, além de apresentar seus costumes e crenças?
c) Essa imagem está de acordo com aqueles pressupostos românticos vistos nas aulas?
d) Como são as características desse indígena heróico?
Sexta etapa: Poema “Canção do Tamoio” e atividades
Canção do Tamoio (Natalícia)
I
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
II
Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
III
O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!
IV
Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!
V
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
VI
Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d'ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.
VII
E a mão nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!
VIII
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.
I
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar.
II
Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia,
Condor ou tapir.
III
O forte, o cobarde
Seus feitos inveja
De o ver na peleja
Garboso e feroz;
E os tímidos velhos
Nos graves concelhos,
Curvadas as frontes,
Escutam-lhe a voz!
IV
Domina, se vive;
Se morre, descansa
Dos seus na lembrança,
Na voz do porvir.
Não cures da vida!
Sê bravo, sê forte!
Não fujas da morte,
Que a morte há de vir!
V
E pois que és meu filho,
Meus brios reveste;
Tamoio nasceste,
Valente serás.
Sê duro guerreiro,
Robusto, fragueiro,
Brasão dos tamoios
Na guerra e na paz.
VI
Teu grito de guerra
Retumbe aos ouvidos
D'imigos transidos
Por vil comoção;
E tremam d'ouvi-lo
Pior que o sibilo
Das setas ligeiras,
Pior que o trovão.
VII
E a mão nessas tabas,
Querendo calados
Os filhos criados
Na lei do terror;
Teu nome lhes diga,
Que a gente inimiga
Talvez não escute
Sem pranto, sem dor!
VIII
Porém se a fortuna,
Traindo teus passos,
Te arroja nos laços
Do inimigo falaz!
Na última hora
Teus feitos memora,
Tranqüilo nos gestos,
Impávido, audaz.
IX
E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.
X
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
E cai como o tronco
Do raio tocado,
Partido, rojado
Por larga extensão;
Assim morre o forte!
No passo da morte
Triunfa, conquista
Mais alto brasão.
X
As armas ensaia,
Penetra na vida:
Pesada ou querida,
Viver é lutar.
Se o duro combate
Os fracos abate,
Aos fortes, aos bravos,
Só pode exaltar.
Questões:
1-(UFSM- RS) Considere os verbos da segunda estrofe da Canção do Tamoio. de Gonçalves Dias. Conforme esses versos:
a) quem erra o alvo precisa fugir da caca.
b) os índios estão em guerra contra os tapuias
c) a covardia é o único sentimento a ser temido pelos fortes
d) quem não tem boa pontaria é excluído do grupo de guerreiros
e) o bom índio se conhece pela qualidade do seu arco.
2- Como foi dito, esse poema é uma exortação feita por um índio a seu filho recém- nascido. Identifique, na quarta estrofe, todos os verbos no imperativo. Relacione o emprego desse modo verbal com o termo exortação.
3-Observe:
a) "D'imigos transidos" (6 estrofe)
b)"... gente inimiga" (7 estrofe)
c)"Do imigo falaz" (8 estrofe)
Por que o poeta utiliza ora imigo
4- Todos os versos do poema têm cinco sílabas poéticas e cada estrofe tem oito versos. Que importância tem essa informação para se entender o titulo do poema?
5- "Tamoio nasceste,/ Valente serás."
a) Que conjunção fica subentendida entre os dois versos?
b) A relação que o eu-lírico estabelece entre os dois fatos é lógica ou subjetiva?
6- Como a cantiga medieval, a canção romântica também tem refrão. Identifique o refrão no poema de Gonçalves Dias.
7- Qual a característica romântica predominante no poema?
Sétima etapa: Abordando a fase condoreira, pesquisar a biografia de Castro Alves[5] (sugestão); Após os alunos efetuarão a leitura de alguns poemas e buscaram explicitar as visões do negro nas obras românticas; A partir dos textos e buscas de imagens alusivas a época “O gondoleiro do Amor - Dama Negra”, “Lúcia” e “Maria”. Os alunos deverão apontar as características relacionadas à mulher negra e como isso se revela no poema.
Castro Alves em alguns poemas abolicionistas expressa um sentimento de desejo de libertação e de saudade da terra natal, bem como mostra o escravo como herói, corajoso, nobre e honrado, em contraste com a injustiça da sua condição de escravizado e oprimido. Os alunos em grupo deverão localizar os poemas que abordam esta temática efetuando sua interpretação (Sugestões: “A canção do africano”, “Vozes d’África”, “Sangue de Africano”, “ A mãe do cativo”, “A criança” e “Navio Negreiro”);
Oitava etapa: Análise do poema “Navio Negreiro”
Navio Negreiro
Tragédia no mar
VI
Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto! ...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!
Atividades:
1- Identifique, nos dois primeiros versos: o povo, a infância e a covardia.
2- Nos dois últimos versos da primeira estrofe, eu-lírico faz uma pergunta cuja resposta ele já conhece. Qual é, então, a finalidade da pergunta?
3- A Musa a que o poeta se refere é a própria poesia. Por que motivo a poesia haveria de chorar?
4- Releia a segunda estrofe.
a) Que paradoxo o eu-lírico aponta na situação que presencia?
b) Que destino o eu-lírico consideraria mais digno para a bandeira brasileira?
5- Nos três versos finais da terceira estrofe, o poeta expressa um desejo. Qual?
6- No fragmento lido há catorze pontos de exclamação. Que conclusão se pode tirar desse fato?
Nona etapa: Como finalização do projeto os alunos buscarão imagens, textos, vídeos e curiosidades históricas sobre os escravos e índios e depois apresentaram um seminário (utilização de todo e qualquer recurso tecnológico e midiático) efetuando um paralelo do Romantismo e da atualidade acerca da temática abordada.
7 PERÍODO DE REALIZAÇÃO
O período de realização do projeto dar-se-á em sete aulas de 50 minutos.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 2005.
MORAN, José Manuel. MASETTO Marcos T., BEHRNS Marilda Aparecida. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas, SP: Papirus, 2001.
______. Desafios da televisão e do vídeo à escola In ALMEIDA, Maria Elizabeth & MORAN, José Manuel (org.). Integração das Tecnologias na Educação. Brasília: Ministério da Educação, SEED, 2005.
______. Desafios na comunicação pessoal; gerenciamento integrado da comunicação pessoal, social e tecnológica. 3. ed. São Paulo: Paulinas, 2007.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Os caminhos e os descaminhos do Educar
As transformações no sistema de ensino e no meio social, além dos crescentes avanços tecnológicos são muito significativas. Esses fatores provocam mudanças no paradigma da educação. Cada vez mais se ouve falar da tarefa de educar na linha da gestão democrática e da participação das famílias e da sociedade no processo de tomada de decisão no ambiente escolar.
Uma escola de qualidade necessita profissionais que conheçam seu educando, seu entorno e que propiciem a participação da comunidade escolar no processo de construção de cidadania. A escola e nós, professores, precisamos respeitar o que os pais e avós dos nossos educandos e o que nossos próprios educandos pensam sobre a educação, relevando o quanto isso traz de benefícios para uma educação solidária e complexa, mas também precisamos do apoio e da dedicação destas famílias para contribuir na formação do educando.
Sabemos que as mudanças educacionais são extremamente complexas e que imensa é a nossa jornada. Às vezes pensamos em desistir, desanimamos frente a tantos obstáculos que diariamente a vida nos impõe. Faltam-nos recursos, cooperação, afeto, compreensão, diálogo, ousadia, reconhecimento, e muito mais. Muitas vezes vivemos uma realidade financeira contrária as nossas necessidades pessoais e profissionais, para sobrevivermos condignamente e para nos atualizarmos contínua e permanentemente. Entretanto, sempre precisamos superar essas dificuldades e assumir de corpo e alma, a nossa realidade, mesmos que contrariando nossas convicções.
Apesar disso, escolhemos a profissão: educador. Todos os dias adentramos em um universo complexo chamado sala de aula. Um universo cheio de desafios e oportunidades, no qual experimentamos várias sensações, entre elas, infelizmente, o fracasso. Fracassamos por inúmeras razões, independente da nossa vontade, mas também quando insistimos e vencemos, percebendo que é possível reavivar, construir e reconstruir o conhecimento juntamente com os educandos, é sublime, e a mera significância original da palavra “professor”, detentor da luz, torna-se ineficaz.
Há, portanto, que saber ousar e correr os riscos do novo, encarar nossas limitações e cegueiras; saber rir de si mesmo e do mundo, evitar modelos fixos e determinadores de comportamentos e reinvestir importância ao poder das utopias realistas para a formatação de um novo ser societal, de um novo ser-no-mundo. Clarice Lispector disse que "cada pessoa é um mundo, cada pessoa tem sua própria chave e a dos outros nada resolve". Pensamos que esse é o desafio daqueles que desejam a educação: usar sua própria chave para abrir dimensões de si mesmo e nos outros, permitindo surpresas que o conhecimento e o autoconhecimento podem presentear.
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